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Precisamos ter uma “atitude de dono”!

Na última semana pude passar alguns dias no Rio de Janeiro, o que tem sido difícil desde que vim morar em Brasília.

Pude constatar, em minhas idas e vindas pela cidade, algumas mudanças que me fazem refletir o futuro da Cidade Maravilhosa.

Na área da segurança pública a cada momento observava a presença ostensiva da Polícia Militar, o que é muito positivo, tanto para o dia-a-dia do carioca, quanto na gestão do turismo, que será a grande alavanca da nossa economia.

Porém muito me preocupa a falta de conservação pública em algumas áreas da cidade. Ruas sem iluminação, cidade esburacada e desnivelada, além da falta de fiscalização com a má conservação das calçadas, que é responsabilidade do proprietário no perímetro.

Se realmente queremos mudar para melhor, a nossa cidade, não podemos esperar e acreditar que nossos governantes irão “cuidar das pessoas”… precisamos ter atitude de dono, aonde vamos cuidar de nossos parques e praças, canteiros e árvores! Se ficarmos apenas sentados achando que o poder público irá fazer tudo para, e por nós, estaremos lascados pois, qualquer que seja o governante é praticamente impossível um zelo diário na cidade inteira.

Tenhamos, todos, uma atitude de dono e cuidar do que também é nosso ou nunca teremos uma cidade pronta para nós mesmos e muito menos para receber os milhares de turistas, que chegam a cada dia.

 

Meio Ambiente: uma preocupação que deveria ser de todos

De uns anos para cá, estamos vivendo uma onda de conscientizações sobre a importância da preservação do meio ambiente, principalmente desde os primeiros anos do colégio.

Temos acompanhado diversas iniciativas de ONGs, grupos diversos e até mesmo iniciativas individuais para limpezas de jardins, praias, parques e aonde mais for necessário.

Quando trabalhei na COMLURB – Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro – uma das minhas maiores alegrias eram esses projetos, junto à sociedade, aonde promovíamos a conscientização desde alunos à idosos. Me lembro muito de uma grande parceria que consegui promover junto ao quiosque na praia do Leblon, o Ribas, aonde em conjunto reunimos pessoas que durante o verão de 2018 limpavam, voluntariamente, uma parte daquela praia. Era para ser um modelo e seguido em conjunto por outros quiosques.

Estudos dizem que daqui alguns anos teremos mais plásticos do que peixes, nos mares e oceanos do mundo inteiro. Uma informação como essa deveria ser alarmante para a maioria das pessoas. Você se surpreende com isso?

No próximo sábado, 21 de setembro, ocorrerá o Clean Up The World, na orla carioca e de Niterói, organizada pelos ambientalistas Hildon Carrapito e Anna Turano, que a 17 anos promovem essa excelente ação em conjunto com escolas e a iniciativa privada, aonde durante um dia retiram das praias toneladas de lixo.

Temos que parar e pensar com carinho qual legado queremos deixar para nossas futuras gerações. As vezes a mínima ação já criará um grande impacto tanto no meio ambiente quanto à sociedade.

Lembre-se: o meio ambiente depende de nós e, nós, dependemos do meio ambiente.

E o futuro do meio ambiente, como fica?

Nos últimos dias com o incêndio na floresta amazônica, o mundo colocou os olhos na política brasileira.

Parece que todos esperavam por uma falta de atenção para criticar o nosso atual governo federal.

Por mais ideológico que seja um governo, bom ou ruim, não acredito que ele seria capaz de provocar a destruição de um dos maiores bens do seu país. Também não adianta pensar e acusar como se o que acontece na Amazônia nos últimos dias fosse algo inédito. Basta buscar dados dos últimos 15 anos e poderemos ver que, infelizmente, já foi até pior, e não por causa disso, podemos falar que é culpa do então governo.

Também não dá para um grupo levantar a voz dizendo que em outras determinadas ocasiões, seus então opositores não falaram nada. Bem, 98% dos brasileiros não costumam lembrar em quem votou, então como pretendemos lembrar o que outras pessoas manifestaram anos atrás? Difícil, não é?

O que não podemos tolerar, de jeito algum, é a interferência de outros países na política brasileira, independentemente do governo que tenhamos.

De nada serve, também, criticar a demora da ação e posicionamento de nosso governo e você de forma “micro” não agir em prol do meio ambiente.

O meio ambiente não é, apenas, as florestas e, sim, as nossas praias, parques etc.

O governo tem sim que resolver o problema criado na Amazônia, com ou sem ajuda de outros países, mas nós brasileiros precisamos ajudar em nosso entorno, no mínimo.

Afinal, do que serve políticas de meio ambiente em âmbitos federal, estadual e municipal se a população não busca ajudar e fazer sua parte?