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E o futuro do meio ambiente, como fica?

Nos últimos dias com o incêndio na floresta amazônica, o mundo colocou os olhos na política brasileira.

Parece que todos esperavam por uma falta de atenção para criticar o nosso atual governo federal.

Por mais ideológico que seja um governo, bom ou ruim, não acredito que ele seria capaz de provocar a destruição de um dos maiores bens do seu país. Também não adianta pensar e acusar como se o que acontece na Amazônia nos últimos dias fosse algo inédito. Basta buscar dados dos últimos 15 anos e poderemos ver que, infelizmente, já foi até pior, e não por causa disso, podemos falar que é culpa do então governo.

Também não dá para um grupo levantar a voz dizendo que em outras determinadas ocasiões, seus então opositores não falaram nada. Bem, 98% dos brasileiros não costumam lembrar em quem votou, então como pretendemos lembrar o que outras pessoas manifestaram anos atrás? Difícil, não é?

O que não podemos tolerar, de jeito algum, é a interferência de outros países na política brasileira, independentemente do governo que tenhamos.

De nada serve, também, criticar a demora da ação e posicionamento de nosso governo e você de forma “micro” não agir em prol do meio ambiente.

O meio ambiente não é, apenas, as florestas e, sim, as nossas praias, parques etc.

O governo tem sim que resolver o problema criado na Amazônia, com ou sem ajuda de outros países, mas nós brasileiros precisamos ajudar em nosso entorno, no mínimo.

Afinal, do que serve políticas de meio ambiente em âmbitos federal, estadual e municipal se a população não busca ajudar e fazer sua parte?

Futuro do Brasil nas mãos do Senado Federal

Desde a volta do “recesso branco”, ocorrido nas duas últimas semanas de julho na Câmara dos Deputados, os parlamentares dessa Casa parecem estar bem animados.

Após a excelente, e surpreendente, votação do primeiro turno na reforma da Previdência, dias antes do recesso, os deputados voltaram e já aprovaram o segundo turno, da própria reforma da Previdência, mantendo o excelente nível de votação, 370 votos favoráveis.

Agora o projeto está no Senado Federal, aonde os 81 senadores deverão analisar a proposta e propor, ou não, alterações na mesma. Se houver qualquer tipo de alteração, a reforma deverá voltar à Câmara dos Deputados.

Na última semana os deputados federais demonstraram para o que vieram nesta nova legislatura também. Aprovaram a MP 881/19, conhecida como da Liberdade Econômica, que visa desburocratizar a relação empresário – Estado.

Com essa Medida Provisória, que está em vigor desde abril deste ano, o aumento de investimentos em diversas áreas deve aumentar bastante. Só temos um porém, da mesma maneira que a reforma da Previdência já foi aprovada na Câmara, a MP também esta nas mãos dos senadores, entretanto o prazo desta MP 881 é curto, eles terão até dia 27 de agosto para aprovarem o texto aprovado pela Câmara.

A sociedade civil tem que pressionar os senadores para essa corrida contra o relógio, esse é o começo de um futuro próspero para a geração de empreendedores que teremos no Brasil.

 

 

 

 

 

 

ARTIGO: A importância de aprovar a reforma da Previdência

Desde o começo da atual legislatura, no último mês fevereiro, o Congresso Nacional se vê às pressas em aprovar a grande, e importante, reforma da Previdência. Com uma Comissão Especial formada por 98 deputados, começaram os intensos debates, contra e a favor.

Desde o começo das discussões, o Presidente Rodrigo Maia, vinha dizendo que na Câmara dos Deputados a PEC 6/2019 seria aprovada ainda no primeiro semestre, o que quase ocorreu, pois faltou o segundo turno, que ficou para agosto.

Durante todos esses meses, deputados favoráveis à reforma exclamavam que poucos grupos defensores da pauta os buscavam para demonstrar apoio, enquanto grupos que lutavam contra a reforma buscavam demonstrar rejeição, desde à chegada no aeroporto de Brasília, passando pelos gabinetes, até à intimidação nos corredores do Congresso.

Estamos agora caminhando para o segundo turno da votação na Câmara dos Deputados e existe muita tensão em como será essa votação. Será que os 379 votos do primeiro turno serão mantidos?

Temos de aprovar essa reforma com o mínimo possível de emendas, estamos em um cenário que a economia do país necessita desse reforço, caso contrário, daqui a poucos anos não haverá mais orçamento público suficiente para investimentos.

A população brasileira sempre reclamou das altas aposentadorias públicas e, a partir de agora, com a nova Previdência isso pode acabar e todo aposentado pelo INSS terá um teto de R$5.800,00 e um piso do salário mínimo vigente, ao contrário do que a esquerda adora dizer, que muitas pessoas não ganhariam sequer um salário mínimo.

Muitos jovens ficam com medo de ter que trabalhar mais, para se aposentar com salário integral, mas não se recordam que cada vez viveremos mais. Não é possível que o Estado sustente uma população a partir dos 55/60 anos até quase 90 anos de idade, sem qualquer reforma neste sistema.

Por fim, o grande problema da reforma hoje é a falta da inclusão dos estados e municípios, visto que alguns destes entes federativos já não conseguem bancar sua própria folha de pagamentos.

Em maio conversei com diversos prefeitos, do Brasil inteiro, e apenas um, do interior de Rondônia, se disse contra a inclusão: a razão? Ele afirmou que sua Previdência era recente e, por não ter mais de 20 aposentados não via necessidade. Quando perguntei como seria o futuro, ele ficou sem saber o que responder.

É assim que ficaremos lá na frente, sem saber como salvar o Brasil e, é por isso, que precisamos de políticas estadistas, com visão de futuro, para aprovarmos o quanto antes a reforma da Previdência.

Pedro Rafael – 2 de agosto de 2019

Artigo publicado no Instituto Millenium e pela Associação Comercial do Rio de Janeiro

UBER: problema ou avanço?

De alguns anos para cá, o aplicativo de transporte “Uber” tem tomado as ruas no mundo. Pouco tempo depois, o Rio de Janeiro foi uma das primeiras cidades, no Brasil, a recebe-lo de braços abertos.

Em seu início, com aquelas grandes manifestações dos taxistas contra a legalização do aplicativo na cidade, o feitiço virou contra o feiticeiro e a população passou a apoiar ainda mais o transporte particular. Hoje em dia parece que tudo está normalizado, seja Uber, táxi ou outros aplicativos.

Entretanto, ao mesmo tempo que o Uber veio para baratear as corridas dos táxis, trazendo mais conforto, em sua maioria de vezes e oferecendo certos benefícios, como descontos surpresas, brindes de marcas parceiras e até a famosa bala e água, com o decorrer do tempo, vêm trazendo grandes dificuldades aos motoristas cariocas e aos usuários.

Até um certo tempo, cada motorista que entrava na empresa Uber devia apresentar diversos documentos que garantiam uma certa confiança entre os motoristas e passageiros, ademais, em seu começo, apenas entravam àqueles motoristas que eram “indicados” por outros motoristas. Dessa forma não seria facilitada a entrada de pessoas de má índole. Porém, o grande o problema hoje, na minha visão, é a desordem que parte dos motoristas estão criando nas ruas da cidade. Muitos vem de outros municípios para trabalhar sem conhecer o mínimo do Rio de Janeiro – e até mesmo motoristas cariocas, que por alguma razão não conhecem o suficiente do município – e acabam por ter que se guiarem por aplicativos que muitas vezes o fazem entrar em locais perigosos, colocando em risco a sua vida, o seu patrimônio e a vida dos passageiros.Sem contar os sucessivos erros de caminho, fazendo com que os tempos de espera da chegada do carro e tempo estimado de chegada nos destinos acabem sendo bem maiores do que o previsto.

Acredito que o Uber e demais aplicativos ainda podem ser de grande valia para a modernização dos serviços de transportes do Brasil e no mundo, mas ao mesmo tempo que eles querem ser o diferencial, é esperado que o serviço também não caia de qualidade. Como usuário frequente do aplicativo, creio que é necessário a retomada de um processo criterioso para admissão dos motoristas e, principalmente, uma prova e um curso para aprenderem o básico das principais regiões da cidade. Caso contrário, graves problemas podem vir a acontecer, o que não é o desejado por ninguém.

Artigo publicado originalmente no Instituto Millenium em 19 de junho de 2017