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ARTIGO: Corona, e agora?

No último artigo falamos sobre as possibilidades de um 2020 feliz e com boas esperanças, para nós cariocas e brasileiros.

Em poucos dias o mundo parou, com o anúncio da pandemia e não sabemos ainda como será o resto do ano.

Em setembro de 2019 a própria OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um alerta para a realidade de futuras pandemias, inclusive por gripes virais. Mas, com certeza, ninguém imaginou que seria tão rápida, e um crescimento tão imediato, também.

Entre tantas pandemias que atingiram a Humanidade, ressalto a Gripe Espanhola, ocorrida há 100 anos (1918-1919) que matou, pelo menos, 25 milhões de pessoas e seus relatos contam que ela começou e terminou de formas rápidas, não durando mais que dois anos.

Temos que utilizar a tecnologia a nosso favor mas, preferencialmente, sem fazer uso de histerias e fake news, seja pró ou contra algum grupo. Inclusive até nossos parlamentares, em Brasília, já estão iniciando votações à distância, justamente para evitar o contato entre eles.

No Brasil que este ano teremos eleições municipais, pairou-se a dúvida, entre muitos, se o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) manteria o calendário, mas, para qualquer alteração é necessária uma aprovação do Congresso e, certamente, no momento, este não é foco.

Os impactos econômicos no Brasil serão imensos e devemos buscar, juntos, as soluções possíveis, em prol que o empresariado não precise chegar ao extremos de demitir seus funcionários e, assim, criar uma catástrofe ainda maior. Inclusive já existem diversos grupos de empresários, políticos e lideranças da sociedade civil para mobilizar o que for necessário em prol de uma rápida solução da pandemia.

Apesar de toda a mobilização já feita pelos governos, em evitar a saída e permanência das pessoas nas ruas, parece que alguns ainda acham que tudo isso se trata de uma brincadeira e preferem ir à praia ou ficar passeando, precisamos de decisões mais enérgicas de nossos governantes!

Em tempos complicados que teremos pela frente, mas com esperanças de um futuro melhor, podemos e devemos cobrar mais transparência dos nossos governantes e gestores entretanto, em um momento como este deveríamos superar nossas intolerâncias políticas e buscar ajudar à nossa comunidade. O momento político chegará e, ali, poderão buscar a alterância ou permanência deseja, pelos próximos 4 anos.

Vale lembrar da importância de seguir as orientações oficiais periódicas e, principalmente, lembrar que se cuidar, é cuidar dos outros também.

Que 2020 seja então um ano de transformação positiva para todos e que possamos sair com o menor número de vítimas.

Corona, e agora? #ficaemcasa

 

Artigo publicado no Diário do Rio, na última semana de março.

ARTIGO: Os Vereadores te representam?

Esta semana estão de volta os 51 vereadores do Rio com as sessões, onde deveriam debater o dia-a-dia da nossa cidade.

Mas você sabe desde quando estavam de recesso? Desde antes do Natal. No total foram quase dois meses ausentes.

E nós cidadãos, quantos dias temos direito de férias ao ano? 30, né?

Então a razão para isso? Eles vão alegar que estão trabalhando em seus bairros, buscando as melhorias. Mas claro, é fácil vender esse discurso da velha política, ainda mais em ano eleitoral!

Não podemos esquecer que, no meio do ano, eles ainda terão férias onde passam mais 30 dias longe do Plenário do Pedro Ernesto.

Infelizmente são culturas enraizadas entre os vereadores, que alguns poucos dificilmente conseguiriam mudar.

Além disso tudo não podemos esquecer que já na próxima semana eles não vão trabalhar, afinal, diferentemente do Bispo Crivella, que gosta de ser chamado de Prefeito, a maioria vai bater ponto é na Sapucaí e nos blocos de rua de seus cabos eleitorais.

Outro problema é a falta de produtividade que temos na legislatura atual, onde parte dos pedidos e aprovações são para homenagens aos apoiadores.

Mas afinal, como vamos mudar essa triste realidade? Temos, como sociedade, pressionar nossos atuais, e futuros, vereadores para tentarem recuperar o tempo perdido e começarem a trabalhar pela cidade, fiscalizando os desmandos do Prefeito e buscando soluções!

Só com uma sociedade unida conseguiremos ter bons políticos, em prol do Rio!

Artigo publicado dia 18/02/2020 no Diário do Rio e no Instituto Millenium

Chega de desordem

No último final de semana, tivemos no Rio de Janeiro o triste episódio em que vândalos destruíram o bairro de Copacabana e a Polícia Militar sem ter muito o que fazer. Há quatro anos venho me dedicando plenamente à vida pública e, desde então, converso e participo de constantes reuniões com moradores do bairro, que sempre alegam seus descontentamento com esses grandes eventos.

Mas vamos buscar fazer uma limonada. As gestões municipais, queiram ou não, sempre acabam cedendo para a realização dos eventos, muitas vezes obtidas por liminares na Justiça. Os eventos são programados e organizados com meses de antecedência, por suas produtoras, com patrocínios privados milionários e não há nada de errado, até aí.

Mas no caso de Copacabana, o que o bairro ganhou além de vandalismo e prejuízos?

Deveria haver uma cláusula na permissão do evento em que uma porcentagem do patrocínio seja revertida no próprio bairro, de acordo com as necessidades locais e, além disso, outro ponto que, havendo depredação, seja em algo público ou particular, os organizadores serão os responsáveis. O custeio das equipes de segurança pública e conservação também deveria ser financiado pelos produtores.

Acredito que, com essas imposições, muitos organizadores e produtores dos grandes eventos começariam a pensar duas ou três vezes antes de fazer qualquer outro mega evento. Bem organizados serão sempre bem vindos, mas o prejuízo não pode ser do cidadão, do bairro e nem do governo.

14/01/2020

De mil, escolha uma!

O Papa Francisco disse durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, no Rio de Janeiro, que os católicos deveriam se envolver e acreditar na política, que essa seria a melhor maneira de fazer o bem ao próximo. Compartilho em 100% dessa opinião!

Entretanto a política não é para qualquer pessoa, é necessário ter vocação para esse trabalho.

Porém do que serve determinada quantidade de pessoas terem essa vocação e não termos uma cidade como o Rio de Janeiro abandonada?

O jovem carioca tem como espírito, em sua maioria, a felicidade de viver na cidade maravilhosa. Isso basta? Não!

O carioca, em sua essência, deve se unir, não importando quem seja nosso governante do momento.

Por que não se juntar com amigos e revitalizar uma praça? Ou não ajudar em algum trabalho voluntário já existente?

Temos que aliar a experiência com a juventude!

Podem existir mil maneiras de você ajudar a sua cidade, seja ela qual for! Te pediria para escolher uma e fazer do seu município um lugar realmente espetacular!

Ajudar aos próximos, direto ou indiretamente, é sim uma boa maneira de pregar o bem e se sentir bem.