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Marco Polo: o legado de um visionário

No começo do mês de novembro tivemos a dura, e repentina, partida do nosso querido amigo Marco Polo S. Moreira Leite.

Para muitos um grande visionário em abrir e estabelecer um fluxo comercial com diversos países no mundo mas, principalmente, com a China, onde morou ainda nos anos 90.

Mas Marco não era apenas o “homem da China”. Marco Polo foi um dos grandes entusiastas de um comércio internacional brasileiro, onde o Brasil deveria estar sempre em destaque.

No lado profissional, em suas empresas, Marco Polo sempre se colocou como um chefe atencioso, que buscava incentivar que seus colaboradores crescessem visando, assim, a formação de líderes no Brasil, o que diversas vezes se demonstrou preocupado, pela ausência em nosso país, seja na gestão pública ou privada.

Em seu círculo pessoal, Marco Polo era tido como um Lord, que tinha uma execelente relação com todos, independente de qualquer coisa, exaltando as melhores virtudes que podemos ter como seres humanos. Pessoas assim que fazem falta no mundo atualmente.

Na nossa querida Casa do Empresário, manteve a tradição de sua familia na defesa do Empresariado carioca, onde nos deixou ocupando o cargo de Presidente do Conselho Superior, no último ano e meio.

Marco tinha uma característica que adorava uma boa música e a envolvia em quase tudo, sempre que possível… afinal chegou a estudar música em sua formação universitária.

Marco Polo Moreira Leite nos deixa um legado de esperança por um Brasil, e mundo, melhores. Deixa um legado da importância de formação de líderes e na educação para todos. Um legado de colocar o Brasil sempre em destaque, frente ao mundo.

Marco Polo por todas suas visões, e legados deixados, hoje é merecedor da criação da Fundação Marco Polo, que perpetue esse legado, onde possam criar e canalizar oportunidades para que novos jovens tenham a oportunidade de seguir sonhando, por um mundo melhor.

Sem dúvidas Marco fará muita falta para todos nós que tivemos a oportunidade de conviver com ele, seja de maneira profissional, pessoal, no associativismo e/ou que o tiveram como referência e mentor, que no meu caso foram todas às anteriores.

Fique com Deus, amigo! Obrigado, Laumar!

 

Pedro Rafael – 08/11/2022Marco Polo Moreira Leite

 

ARTIGO: Tolerância zero já!

Como todos sabemos o Rio de Janeiro está praticamente parado desde março. Se você não tiver utilidade comprovada contra a luta do COVID-19, deveria fechar as portas e manter seus funcionários em home-office.

Durante os últimos meses acompanhamos nos jornais a quantidade de denúncias por suspeitas de irregularidades, corrupções e pressões políticas, que faziam com que Decretos e nomeações logo fossem alteradas. Nesta primeira semana de junho não foi diferente. Ao anunciar o retorno gradual das lojas, o prefeito Marcelo Crivella anunciou como e quais, poucas, lojas poderiam retornar.

Em nenhum momento as entidades de classe foram ouvidas para opinar sobre este tema tão importante, para o nosso futuro. Se não bastasse não ouvir, tem feito questão de tampouco receber seus líderes e, simplesmente, jogar para frente qualquer tipo de contato.

Enquanto lojas de shoppings já recebem autorização para sua volta, não poderemos ver as lojas de rua, tão importantes em boa parte do Rio de Janeiro serem reabertas.

Infelizmente podemos ver que, como no inicio de sua gestão (2017), os camelôs poderão estar livremente nas ruas, trabalhando muitas vezes sem proteção e produtos com origem duvidosa.

Precisamos urgentemente de uma tolerância zero nas ruas da cidade, para impedir essa concorrência desleal com nossos lojistas que sofrem diariamente para manter suas lojas abertas.

Se persistir essa medida contra os lojistas de rua, vai acontecer o que muitos já sabem: os próprios lojistas fornecerão produtos para camelôs e, assim, não irão pagar impostos à Prefeitura, que, inclusive não tem verba garantida para os próximos meses de salários dos servidores.

Tenho certeza que logo em ano eleitoral o atual prefeito não pretende ver os números de desempregados aumentarem drasticamente, não?!

Prefeito: aproveite seus últimos meses e comece a cuidar, de verdade, das pessoas e não abandone aqueles pagadores de impostos que dão o sangue pelo Rio de Janeiro e não faça com tenhamos novas ruas abandonadas como a Rua da Carioca. Lembre-se que sem essas lojas funcionando, não haverá dinheiro em caixa.

Artigo escrito em 6 de junho de 2020 para o Instituto Millenium.

ARTIGO: Amigos, pero no mucho!

De umas semanas para cá o mundo vem vivendo o que um professor de Relações Internacionais falou na primeira semana de aula: “turma, os países não tem amigos, têm interesses!”

Muitas vezes vivemos iludidos que países são próximo devido amizade entre seus líderes ou por causa da ideologia que permeia àquela gestão.

Temos dois claros exemplos do que falo e bem antagônicos.

Desde que o presidente Bolsonaro foi eleito, ele vem buscando uma maior e real aproximação com o líder norte americano, Donald Trump, além de países como Israel. Tudo devido às ideologias próximas entre ambos.

Do outro lado nossa vizinha Venezuela e sua estreita relação com a Rússia e China, além de países menores porém estratégicos.

E o que temos em comum nessas relações? Que independentemente de ideologia, e amizades “pessoais”, tudo não passa de interesses.

Recentemente o Consórcio Nordeste comprou vários respiradores, para ajudar na luta ao COVID-19 e ficaram detidos nos Estados Unidos, escala anterior para chegar no Brasil.

No caso venezuelano o interesse que paira por ali já é algo da geoestratégia dos países aliados. É de conhecimento as tensas relações russas x norte-americanas. Com a chegada de Hugo Chavez, em 1999, a Rússia encontrou um novo aliado para enfrentar os Estados Unidos. Nesses mais de 20 anos de comunismo venezuelano, quantos milhões de dólares a Venezuela já não pagou aos russos, em troca de inteligência, força bélica etc? Mais de 3,7 bilhões de dólares. E com a China, igualmente, ter uma ponte direta na América Latina, região alvo de enormes investimentos, na última década principalmente.

Estamos num momento fundamental para as diplomacias governamentais entrarem em ação. São eles que nos representam mundo afora e no pós-COVID19 será fundamental que tenhamos o máximo de mercado aberto para que possamos escoar todos nossos produtos. Assim aproveito para parabenizar nossos diplomatas, que são considerados entre os melhores do mundo, pelo Dia do Diplomata, celebrado esta semana, e espero que nosso futuro Chanceler não seja escolhido por ter escrito um artigo.

 

Artigo escrito para o Instituto Millenium e publicado em 20 de abril de 2020.

 

Dia do Diplomata

ARTIGO: Rio, união e solidariedade

Com a pandemia que estamos vivendo parte da população está confinada em casa, uma parte está trabalhando, por alguma razão e, outra parte muito importante está se voluntariando em ajudar resolver os gargalos.

Nas últimas semanas foram criados diversos grupos de whatsapp em busca de apoiar as medidas necessárias, tanto em auxílio à população mais carente quanto aos governos para conseguirem agir rápidamente frente ao crescimento do pico do COVID19, para que o colapso seja o menor possível.

Como exemplo cito o grupo “União Rio”, que entre tantas medidas adotadas conseguiu, após sucessivas conversas, reabrir leitos do Hospital no Fundão, da UFRJ. Temos, também, o incansável Rene Silva, do Complexo do Alemão, que arrecada alimentos e verbas para os moradores da sua comunidade.

Não podemos deixar de lembrar a iniciativa da Rede D’or, junto a outras empresas, que construirão um hospital temporário no Leblon com capacidade de 200 leitos, gerando empregos e auxiliando diretamente o Sistema Único de Saúde, além, de outras iniciativas de empresas e pessoas em um momento que o mais necessário é união, de todos e entre todos.

Com essas iniciativas eu continuo acreditando no Rio de Janeiro, creio que depois de tudo isso acabar, poderemos olhar para trás e ver que realmente somos uma Cidade Maravilhosa, apesar das mais diversas diferenças, nosso povo é unido, em prol do necessário.

Devemos lembrar que estamos no mesmo barco e, união e solidariedade continuarão sendo fundamentais sempre.