Quando pequeno, sempre ouvimos aquele discurso que “no futuro” teremos ou faremos isso e aquilo. Ao entrar na faculdade, se começa a ver que a vida não seria tão fácil, como nos pareceria ainda na adolescência, muitos procuram logo um bom emprego (ou estágio), outros acabam mudando de graduação ou, até mesmo, abandonando a faculdade.
Entretanto, poucos alunos logo se engajam em causas políticas, universitárias ou, ainda, sociais.
Muitos creem que estar em uma faculdade é poder se divertir a semana toda sem limites e não lembram que, na verdade, deveriam estar se preparando para um futuro que na realidade já chegou.
Os universitários precisam saber que esse é o seu momento de começar a crescer, aonde podem arriscar, pois é apenas um risco. Quando passa esta fase a maioria já não terá as mesmas chances e “aquele futuro” já passou. Agora, o futuro já seria outro.
É, muitas vezes, o momento dos jovens se unirem em torno das juventudes partidárias, dos grupos de discussão acadêmica, dos projetos sociais que a cada dia vem crescendo no Brasil e, principalmente, das Empresas Juniores das suas faculdades.
Estas empresas são aquelas aonde a maioria, que irá para o mercado de trabalho, vai conhecer mais profundamente o cotidiano de uma empresa e como deveria se portar.
A participação nas juventudes e organizações sociais é de profunda importância, pois, ali esses jovens poderão debater, seja qual for sua visão, o futuro da nação, aonde, futuramente, muitos virão a se engajar ao mundo político e então não teremos esses políticos que se candidatam por interesses de negócios próprios e, sim, teremos jovens líderes atuantes e que farão tudo por amor ao nosso país.
Se o Brasil passa hoje por essa atual crise, política e econômica, é realmente pela falta de líderes, seja econômico ou político também. Por anos, muitos de nós jovens, ficaram afastados de diversos movimentos, talvez devido ao recente Governo Militar que tivemos durante anos no Brasil.
Entretanto, aos dias que estamos passando, vejo cada vez mais os movimentos, seja de oposição ou não, crescerem e que, certamente trará ao Brasil novas lideranças e, aí sim, veremos um novo Brasil, sem pessoas remanescentes e com ideias mais empreendedoras para o futuro.
*Artigo publicado originalmente no Portal Administradores