A defesa do direito a tocar o próprio negócio, produzir e vender, sem a mão pesada do Estado impondo um monte de regras e arrancando vasta parcela da riqueza conquistada, não pode ser vista como uma bandeira antipática. Ela interessa a todos os setores da sociedade, não apenas a um ou a alguns.
Hoje é considerado o Dia do Feirante, porque, neste mesmo dia, em 1914, o então prefeito de São Paulo, Washington Luiz, conseguiu a regularização das feiras livres da cidade, organizando a sua periodicidade e localização. Tradição antiga, as feiras são exatamente centros de atividade econômica, em que, cara a cara com seus clientes, as pessoas vendem todos os tipos de produtos úteis ao dia-a-dia.
Elas simbolizam bem o nosso grande recado: a luta pela liberdade vai beneficiar a vitalidade econômica do país, quer para os empreendedores de maior poder aquisitivo, quer para os negócios mais modestos. O feirante da rua de cima tem tanto a ganhar com uma economia saudável quanto o dono de uma grande fábrica – e batalhar por essa causa é a melhor maneira de homenageá-lo.
Visando o melhor bem estar deles, vamos brigar para que haja banheiros químicos em todas as feiras!