As ideias da liberdade passam por um Estado que não proteja “sócios” indevidos e que não promova um verdadeiro assalto aos recursos conquistados pelos indivíduos e pelas famílias. Ao contrário do que costuma ditar o senso comum, esses empresários “sócios” do Estado não desejam a livre concorrência e costumam patrocinar a extorsão do povo.
Abílio Diniz, que começou como um verdadeiro empreendedor, conta hoje com o Estado brasileiro como grande parceiro, recebendo dinheiro emprestado do BNDES. Quem financia o BNDES, vale lembrar, é o trabalhador, através da poupança compulsória carinhosamente chamada de FGTS.
Em entrevista ao Estadão, ele defendeu nada menos que o aumento de impostos e a volta da CPMF. A solução para a economia já tão castigada, defende Abílio, é que se sugue mais verba de quem produz riqueza. Naturalmente, os pequenos e médios empreendedores, como Abílio foi no passado, serão muito mais prejudicados do que ele mesmo.
Não nos enganemos. Quem pensa nas dificuldades do povo não pode sequer cogitar o aumento de impostos. Não suportaremos mais tributos. O Brasil não aguenta!